terça-feira, 29 de outubro de 2013

Barómetro PME da AXA

Ligeiramente mais otimistas do que há um ano, 18 por cento das empresas portuguesas acreditam numa mudança da economia, bem como no aumento dos lucros no próximo ano, mas ainda não consideram a proteção de negócio como essencial.
 
Apesar da instabilidade económica, cerca de 40 por cento das pequenas e médias empresas e empresários em nome individual portugueses ainda não apostam em planos estratégicos para garantir a continuidade do negócio. Esta é uma das principais conclusões do recente Barómetro PME lançado pela AXA.

O estudo, que abrange além de Portugal também países e regiões como Espanha, Itália, Grécia, México, Turquia, Golfo Pérsico (Dubai e Abu Dhabi), analisa as tendências de mercado, as necessidades e as expectativas das PME e empresários em nome individual, com base na atividade registada nos 12 meses anteriores e nas expectativas para os próximos 12 meses.

De acordo com o Barómetro PME, as duas principais razões indicadas para a ausência de planeamento estratégico para o futuro, prendem-se com a reduzida dimensão dos negócios (56 por cento dos inquiridos) e com o facto de não verem utilidade nesse planeamento (43 por cento).

Ligeiramente mais otimistas para o próximo ano do que há um ano, 18 por cento das empresas portuguesas inquiridas acreditam numa mudança da economia (face aos 11 por cento anteriores), bem como no aumento de níveis de lucro (13 por cento dos inquiridos vs. 9 por cento quando questionados sobre a atividade do passado ano).
 

Obstáculos ao crescimento


Não obstante este ligeiro otimismo, registado de modo geral em todas as regiões/países inquiridos, esta importante fatia do tecido empresarial continuar a haver bastantes obstáculos ao crescimento.

Em Portugal são cerca de 90 por cento os inquiridos que indicam espontaneamente vários problemas, dos quais, 40 por cento destaca a diminuição do número de clientes e 19 por cento sublinha a ausência de perspetivas futuras.

A desaceleração económica (90 por cento), os gastos com impostos (87 por cento), a ausência de pagamento (69 por cento), o aumento das despesas com energia e salários (67 por cento), e o aumento da concorrência (66 por cento), são outros obstáculos realçados pelos inquiridos portugueses.

Proteção do negócio ainda é negligenciada


De acordo com os resultados deste estudo, a proteção do negócio ainda é descurada, sendo baixa a aposta na proteção de riscos relacionados com interrupção de negócios, proteção de pessoas chave para o negócio e proteção de receitas.
  
As PME e pequenos empresários são, geralmente, mais vulneráveis às alterações do panorama económico-financeiro, mas têm também uma grande capacidade de adaptação. Desta forma, é essencial dotá-las de ferramentas que possam utilizar para readaptar o seu negócio, correndo menores riscos.


Paulo Bracons, Diretor Geral de Marketing da AXA Portugal

Essa é a aposta da AXA Portugal com o Proteção PME, um microsite através do qual as empresas podem fazer um diagnóstico online, prático e simples, sensibilizando-as para medidas de prevenção no dia-a-dia do seu negócio.

Na área da proteção de negócios e relacionada com um dos principais obstáculos apontados pelos inquiridos (a ausência de pagamento por parte dos clientes), a AXA relançou recentemente um plano multirriscos com a Proteção Jurídica Mais, que disponibiliza o apoio jurídico necessário à reclamação de faturas em atraso, junto dos seus clientes.

Cresce a aposta na internacionalização


Para fazer face às dificuldades do contexto económico, as PME e empresários em nome individual fazem diversas apostas. Apesar de se prever uma menor aposta na inovação no próximo ano (34 por cento face a 31 por cento), segundo o estudo, uma tendência dos últimos anos sairá reforçada: a internacionalização.

Quer pela via do aumento das exportações (de acordo com 25 por cento dos inquiridos face aos 16 por cento anteriores), quer pela abertura de subsidiárias (de acordo com seis por cento dos inquiridos face aos três por cento anteriores), as estratégias de crescimento passam pelos mercados exteriores.

Este estudo surge no enquadramento de mercado do Grupo AXA, especialista em proteção financeira e para o qual as PME têm uma importância estratégica. Para a AXA Portugal as PME representam, atualmente, cerca de 32 por cento do volume total de negócios da seguradora, com 39 por cento de representatividade na área Não Vida.

Como segmento chave, a AXA Portugal tem vindo a reforçar a proposta de oferta global e serviços à disposição dos seus Clientes, garantindo uma maior proteção e um crescimento com sustentabilidade, destacando-se aqui o serviço PAR, que atua diretamente na prevenção e análise de risco.

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